sexta-feira, 12 de setembro de 2008

20/jul/08 - Domingo

Acordei bem cedo e fui registrar um pouco da bela Parati em fotos ao amanhecer. Logo após o café, assistimos ao GP de fórmula 1 da Alemanha, onde Nelsinho Piquet obteve seu primeiro pódium, chegando em segundo lugar, com Felipe Massa em terceiro e Hamilton vencendo a corrida. Depois, foi só dar início à limpeza geral e arrumação da Safari para a viagem de volta. Apaós o almoço, entramos nos "finalmentes", lavando e arrumando tudo e às 16h deixamos Parati com destino a SP. A Nira resolveu ir ao centro histórico para comprar mais doces.
A viagem transcorreu bem, mas a Safari continuava com baixo rendimento nas acelerações e em qualquer subidinha, perdia velocidade rapidamente, mesma situação que ocorreu quando viemos para cá. Deixei para abastecer em Ubatuba, já no estado de Sâo Paulo, porque o combustível é mais barato do que no estado do Rio (no litro do álcool, a diferença era de R$1,02 e, na gasolina, R$0,98). O tanque estava quase vazio. Completei o tanque (da Safari) e retornamos à estrada. Já nos primeiros kilômetros, a diferença era muito sensível, com a Safari recuperando sua boa aceleração, mantendo velocidade nas subidas e com boa retomada de aceleração. Em nenhum momento apresentou os problemas de lentidão, falta de aceleração e perda de velocidade. Mesmo na subida da Serra de Ubatuba! Subiu como sempre o fez, com boa desenvoltura e velocidade de 50, 60Km/h.
Por que, então, essa diferença de rendimento e comportamento do veículo? Estou convencido de que o problema foi da baixa qualidade do combustível comercializado pelo posto Ipiranga do Carrefour do bairro do Limão, onde abasteci a Safari, na viagem de ida. O que mais me chama a atenção é que sempre abasteci os veículos da família nesse posto e nunca havia notado nenhuma diferença ou dificuldade. E, realmente, era o combustível mesmo. Dias depois, um outro veículo meu apresentou problemas de entupimento dos bicos injetores, com apenas 2050 Km rodados. Eu sempre abasteci no mesmo posto, desde a primeira vez, e, repentinamente, o carro começou a falhar, a perder rendimento e aumentar o consumo. Fiz a limpeza dos bicos na concessionária e tudo voltou ao normal. Fui conversar com o gerente do posto e ele disse que o combustível era bom e analisado pelo laboratório Falcão Bauer, etc e me pediu as notas fiscais da vezes em que abasteci o veículo. Não tinha todas, faltavam 2. Por conta disso, nada feito. O prejuízo (R$140,00, da limpeza dos bicos injetores) foi meu. Bom, o fato é que hoje, enquanto digito este relato, mudou a bandeira do posto de combustíveis do Carrefour Limão; era Ipiranga, agora é SHELL. Continuo abastecendo os veículos da família lá. Só que agora, antes de abastecer, peço, como é direito do consumidor, que seja feito o teste de pureza do combustível e guardo todas as notas fiscais. Vivendo e aprendendo.
Bom, voltando à viagem de volta, pegamos muito congestionamento no rodovia dos Tamoios e no sistema Ayrton Senna-Carvalho Pinto, mas a Safari ainda nos serviu o último lanche da noite. Como o trânsito estava muito carregado, pesado mesmo, decidimos parar em um posto de combustíveis e preparamos, na Safari, um delicioso hotdog. Engraçado era que, enquanto saboreávamos o hotdog, as pessoas, curiosas, vinham ver de perto "aquela kombi diferente" e, quando viram-nos comendo um lanche dentro dela, ficavam achando engraçado e queriam conhecer, conversar, etc.
Bom, voltando à estrada, fizemos uma boa viagem e chegamos a SP às 22h40, num trajeto de 300 Km entre Parati e Sampa.
Agora, só em janeiro de 2009, se Deus quiser.
Tchau.
Elton

19/jul/08 - Sábado

Novamente, não dormimos bem. Havia um quiosque na praia do pontal que ficou com música muito alta (bate-estaca) até por volta das 3h. Tomamos café e temperei a Anchova para o almoço; depois, fomos fazer umas comprinhas básicas.
Aqui no Pontal, há uma escola de vela (velejar) e resolvi ir lá buscar algumas informações. Conversei com o Júnior, responsável pelo curso. Trata-se de uma escola de vela com curso gratuito para crianças de Parati e região, que funciona com o material didático da escola de vela BL3, de Ilhabela. Enquanto conversávamos, as crianças estavam retirando os pequenos veleiros para a aula prática do dia.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

18/jul/08 - Sexta




Dormi mal esta noite. Acordei de madrugada e depois tentei dormir novamente. Acordei (de novo) tomei café e fomos à feirinha levar o botijão de gas (5 kg) da Safari para encher e levar a bike do Mateus para trocar o pedal, lubrificar e dar um reaperto geral (R$15,00).
Fizemos um belo churrasco no almoço e, à tarde, voltamos ao centro para levar a bike do André para uma revisão (R$10,00). Retornando, compramos pães e bolos para o belo café da tarde.
Retornando do centro, algo muito inusitado aconteceu: fui abordado por um motociclista que perguntava pela praia. Informei e só então percebi que era de Campo Belo-MG. Tratava-se de um grupo composto de 4 motociclistas do Moto Clube Terroristas do Asfalto.
Indiquei-lhes a praia do Pontal, em frente ao camping, onde estamos. Depois, fui conversar com eles, que disseram estar retornando da Argentina e que não estavam gostando de Parati devido ao calçamento (Pé de Moleque) que faz doer ainda mais o bumbum.
Contei brevemente sobre a história de Parati, indiquei-lhes o Forte do Defensor Perpétuo, um local com boa comida e bom preço e um retorno à rodovia sem terem que passar pelo calçamento pé de moleque.
Interessante encontrar esse grupo por aqui. Nira e eu moramos em Campo Belo no início dos anos 1990 (91-94) e, como é uma cidade pequena (45 mil habitantes), "todo mundo se conhece" e começamos a conversar sobre amigos em comum, que não são poucos. Foi uma boa surpresa conhecê-los. Tiramos fotos juntos e eles nos deram botns e adesivos do MC. Logo depois, nos despedimos e eles nos convidaram a vistá-los em sua sede, próxima a rodoviária em Campo Belo.
Hoje é noite de lua cheia, que despontou muito bonita por trás das montanhas que circundam Parati proporcionando um espetáculo muito belo de se contemplar. Nira e eu ficamos horas tomando um banho de lua, que beleza!!

17/jul/08 - Quinta





































Meu aniversário. Muito obrigado, Senhor, pela vida que tu me preservas, pelo ministério que me ofertas, pela igreja que me dás o privilégio de pastorear, pela benevolência da bênção da esposa querida, pelos filhos amorosos e abnçoados com os quais me fortaleces, pelo sustento em todo o tempo, pelas liçoes do caminho, pelo perdão e pela vida eterna em Cristo Jesus, meu Senhor e Salvador. Por tudo, muito obrigado, Senhor. 42 anos.
Pela manhã, Nira, Mateus e André me presentearam com um ótimo livro sobre navegação, intitulado "Navegar é Fácil", do Capitão de Mar-e-Guerra Geraldo Luis Miranda de Barros, um belo e útil presente.
Depois, fomos ao centro comprar os apetrechos e ingredientes para o churrasco, que ficou simplesmente uma delícia!
À tarde, ficamos pelo camping quando passou o "tiozinho" vendendo doces; compramos bolo de tapioca, cocada e bolo prestígio. No fim da tarde, o Alexandre e outras crianças do camping convidaram o Mateus e o André para pescarem no canl do rio Perequê-Açu. Resolvi ir junto para observar de perto. Logo em sua primeira tentativa, o Mateus perdeu a chumbada da linha e, com os olhos marejados, disse que queria voltar pro camping. Resovi a questão improvisando uma "chumbada" de pedra e ele continuou "pescando". O Alexandre figou um Siri fêmea, que foi devolvida ao canal, e um pequeno Bagre, que teve igual destino.
À noite, resolvemos comer hotdog e, depois, retornamos ao centro, onde o Mateus quis posar para um artista de rua (Rico) desenhá-lo. O resultado foi muito bom (R$25,00). Retornamos ao camping e fomos dormir apreciando a beleza da lua cheia.
Talvez o leitor esteja pensando: "caramba, os caras vivem indo e voltando ao centro toda hora..." e aí eu explico: é que o camping do CCB é muito bem localizado e fica bem próximo ao Centro Histórico de Parati

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

16/jul/08 - Quarta











Após o café, fui tomar um solzinho na praia, lendo o livro Rapunzel nos mares do Sul, de Marçal Ceccon, narrando suas aventuras em família a bordo do veleiro Rapunzel, em uma volta ao mundo que durou 3 anos. O estilo literário é bem simples, bom de se ler e ele tem um bom senso de humor ao narrar mesmo os momentos críticos das travessias.
Depois, Nira e eu fomos ao centro fazer umas comprinhas básicas.
Hoje à tarde chegou ao camping um Motor Home 608 de um casal que conhecemos no CCB de Ubatuba, no ano passado. Eles são do Rio. Enquanto almoçavam na cantina do camping, peguei uma enxadinha de jardim que levo na Safari e fiz uma trilha no chão para que a mangueira e a extensão de energia não ficassem expostas. Foi exatamente isso que o Harold fez conosco, quando aqui estivemos em janeiro passado. Depois fui ao cantro histórico checar os e-mails em uma lan house e comprei pão quentinho e bolo de fubá para o café da tarde.
No fim da tarde o Reinaldo, que está vendendo o trailer, veio conversar conosco sobre a Safari e o convidei para entrar e conhecer melhor a Safari, haja vista que ele pretende, vendendo o trailer, comprar uma.
A Anchova acabou no jantar. Uma pena! Amanhã teremos que "pescar" outra".

15/jul/08 - Terça
















Pela manhã, Nira e eu fomos à peixaria e compramos uma bela Anchova para o almoço. Aqui vai uma dica: os peixes estão mais baratos na peixaria que fica em frente à feirinha permanente de Parati, ao lado da Pousada Sossego, da Maria Della Costa; os preços do peixe do mercado próximo ao cais de Parati estavam mais altos.
À tarde fui, enfim, conversar com o "seu" João, da Kombi. Trata-se de uma pessoa muito gentil, simpática e educada, que gosta muito de ler. Na sua Kombi 1994/95 tem de tudo (mas de tudo mesmo!), é até um exagero o que ele leva lá dentro. Enquanto conversávamos, chegou o Reinaldo, que está vendendo seu trailer (Aldebarã 540) totalmente equipado com avancê completo por R$ 18 mil reais, e entrou junto na conversa. Depois, o "seu" João me apresentou o Lincoln, velejador que possui um veleiro de 40 pés, que mora numa barraca aqui no CCB enquanto seu veleiro está sendo reformado; o Lincoln é uma figura!
O "seu" João já viajou com sua Kombi por toda a América do Sul, subindo até o Equador e retornando por Belém - PA. Ele é de Aracaju - SE, separou-se da esposa e resolveu viajar pelo Brasil de Kombi lebando, além de uma enorme bagagem (enorme mesmo!), apenas a sua poodle.
Durante a conversa, ele disse que é Capitão Amador (velejador) e aí a conversa engrenou pelo lado náutico, que também muito me agrada. Pedi que ele me desse noções básicas de localização latitude/longitude e ele, solicitamente, começou a ensinar ali mesmo, pegando uma carta náutica que trazia na Kombi, e foi citando os causos das suas travessias na REFENO (Regata Recife-Fernando de Noronha), etc. Foi uma conversa muito agradável. Pena que ele já vai embora amanhã cedo; certamente teria muito mais a aprender e a conversar com ele, que me empretou 2 guias da América do Sul e 1 carta náutica. Após o jantar, devolví-lhe os livros, a carta náutica e nos despedimos.
Conversei também com uma família alemã (Boucualt, Bárbara e o filho Josha) que está fazendo turismo pelo Brasil e está acampada aqui no CCB. Estão a bordo de uma CamioneteToyota cabine dupla amarela transformada em Motor Home, que foi projetada e adaptada pelo proprietário, Boucault, engenheiro civil. Como meu inglês, além de limitado, está bem enferrujado, conversamos mais através da mímica do que propriamente usando as palavras. Mas deu pra entender que eles irão subir até Recife, onde a esposa e o filho embarcam para a Alemanha, e ele descerá até a Argentina, de onde enviará a Toyota para a Alemanha, pois a carga tributária lá é menor do que no Brasil.

13/jul/08 Domingo







Após o café, fomos ao mercado próximo ao cais de Parati e compramos uma bela Corvina para assar no almoço. Para nossa surpresa, recebemos a visita da Rosa, safarista, conhecida no meio como Mulher Gato e conversamos bastante. Ela disse que já havia ido ao camping Jabaquara e encontrou uma Safari com placas de Santos - SP que estava abandonada e canibalizada. Ela tomou um cafezinho conosco e disse que estava no posto Esso, na entrada da cidade, e que precisava da autorização do dono do posto, que talvez só venha amanhã, para continuar estacionada lá e vai var se ele cede água e luz.
À tarde, Nira e eu resolvemos retribuir a visita, fazendo uma voa caminhada da praia do pontal , onde estamos, até o portal da cidade, onde está a Rosa, e tomamos mais um cafezinho
À noite, fomos andar pelo centro histórico de Parati e comer boas guloseimas que por lá são vendidas.

12/jul/08 Sábado

Pela manhã, fomo caminhar no calçadão às margens do rio Perequê-Acú, ao lado de uma bem sinalizada ciclovia. Depois, retornamos ao Camping, onde passamos o restante do dia brincando com as crianças e passeando pela linda Parati.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Férias de Inverno 2008 - Parati - RJ - 11/jul/08 Sexta




O dia de ontem foi bem ocupado em relação à Safari. Eu havia pedido ao Rafael, do estacionamento, que a lavasse. Quando fui pegá-la, no fim da tarde, como havíamos combinado, o serviço não havia sido realizado. Ele se justificou explicando que ficou muito ocupado com a PM que havia apreendido um carro roubado e que estava escondido no estacionamento e acabou esquecendo da Safari. Ele desculpou-se e prometeu lavá-la em 1 hora. Aceitei as desculpas e resolvi eu mesmo lavá-la em casa. E assim foi feito.
Assim, abastecida, limpa, cheirosa e calibrada, arrumamos a Safari e deixamos São Paulo, às 9h., com destino a Parati - RJ. Na saída de SP pegamos um grande congestionamento pela Av. Marquês de São VIcente, já tentado fugir do congestionamento da marginal do Tietê. Resolvemos, então, entrar no Hipermercado WalMart e fazer umas comprinhas básicas que estavam faltando. Nos demoramos por 1 hora, o que foi muito bom porque, quando saímos, o trânsito estava normalizado e fluindo bem.


Assim sendo, às 10h pegamos a estrada no sistema Ayrton Senna-Carvalho Pinto, deixando Sampa com destino a bela Parati. O sistema é pedagiado e conta com excelente pavimentação, sinalização boa e o Sistema de Ajuda ao Usuário é eficiente, o que proporciona um viajar tranquilo e sem qualquer dificuldade. É possível manter 90 Km/h sem maiores dificuldades, se não estiver ventando. Caso contrário, pode reduzir a velocidade. Não tenha pressa! Você chega lá da mesma forma. Para veículos menores, a velocidade máxima permitida é de 120 Km/h.
Deixando a Ayrton Senna (1 pedágio R$ 8,10), pega-se a Carvalho Pinto (+1 pedágio R$ 4,60), que também é um primor de estrada. Deixando a Carvalho Pinto, entra à direita na Rodovia dos Tamoios (SP 099), estadual, não pedagiada (por enquanto, pois já existe licitação para a sua duplicação; aí, já viu, né?). Já na Tamoios, a velocidade máxima permitida é de 80 Km/h.
Na altura do município de Paraibuna, o trânsito foi interditado temporariamente para a subida de uma carreta imensa que era puxada por dois "cavalos" e transportava uma grande peça (que não consegui identificar) com muito excesso lateral; daí terem interrompido o trânsito.
Um pouco mais à frente, ainda em Paraibuna, o motorista de um Gol prata resolveu, de forma gratuita e deliberada, ficar à frente da Safari, nas descidas, freando o seu veículo ao acaso, sem qualquer perigo à sua frente, só pra provocar mesmo. Quando fui ultrapassá-lo, sinalizei a manobra e o motorista "fechou a porta". Então, percebi que era alguém que estava a fim de estragar o passeio dos outros. Resolvi diminuir a velocidade. Ele também. Então, pensei: paciência, paciência. Alguns kilômetros adiante, ele deixou a Tamoios e seguiu por uma vicinal. Eu, hein... tem cada um... Parece que Paraibuna não me traz boas recordações. Em um aviagem anterior, também aqui em Paraibuna, um motorista de um outro Gol, também quase provocou um acidente envolvendo a Safari; agora foi esse outro motorista de outro Gol... Será que o problema é com Paraibuna ou com Gol?? Como diz o Sílvio Santos: "vai,vai, vai pra lá" .
A descida da Serra se deu sem maiores dificuldades, com pouco movimento de caminhões. Como o dia estava muito bonito, com sol forte e céu azul, a visibilidade na Serra favorecia contemplar um belo espetáculo das praias de Caraguatatuba e Ilha Bela, sendo possível avistar, lá do alto, a formação dos veleiros para regatas da Semana de Vela de Ilhabela.
Já em Caraguatatuba fizemos uma parada para o almoço. Estacionamos a Safari e fomos procurar o restaurante em que almoçamos da outra vez, mas não o encontramos. Resolvemos almoçar em um outro, no calçadão do centro, com boa comidae bom preço. Depois, fomos a uma livraria, tomamos sorvete e retornamos à Safari, quando encontramos o restaurante que procurávamos no início: estava fechado.
De volta à BR 101, seguimos em diração à Ubatuba e Parati. O trânsito estava bom, sem caminhões e poucos veículos pequenos, o que nos proporcionou 80 Km/h como velocidade de cruzeiro, numa rodovia bem sinalizada e sem buracos no trecho percorrido.
Algo que estou percebendo desde a saída de São Paulo é a falta de rendimento do motor em retomadas de velocidade e, em qualquer subidinha, ela já pede marcha. Talvez fosse preciso uma limpeza nos carburadores e regulagem do motor. Entretanto, vou aguardar o retorno, na subida da Serra, para tirar as últimas conclusões. No mais, ela comportou-se muito bem na estrada.
Chegamos a Parati às 16h com tempo bom, sol e vento muito agradável e logo nos dirigimos ao CCB, onde fomos recebidos pelo guarda camping Domingos, que nos indicou um bom lugar para ficarmos com a Safari, bem ao lado dos pontos de água e energia (bem diferente da última vez em que aqui estivemos em janeiro deste ano). Pensando na possibilidade de ficarmos distantes (como da outra vez), havíamos comprado uma outra mangueira de 20 m e uma outra extensão elétrica fio PP 2,0" com 22 m. Desta vez, não foram necessários (melhor assim).
Ainda estávamos arrumando as coisas quando o Mateus e o André já foram fazendo amizades com as demais crianças do camping e já foram jogar futebol, andar de bike e o André foi mostrar os bonequinhos do Ben 10 que havia acabado de ganhar de presente de aniversário. A nota triste é que "alguém" gostou tanto dos bonequinhos do Ben 10 que acabou "tomando emprestado" os dois que o André mais gostava; e não teve jeito, "levaram" mesmo! O André ficou muito triste, mas até que superou bem a "perda".
Enquanto arrumávamos o "lado de fora" da Safari, veio um campista conversar conosco e passou a elogiar a Safari e a fazer perguntas sobre ela. Como ele já estava de saída, não foi possível prolongar a conversa, mas foi possível ouvir a esposa falar pra ele: "Tá vendo, Zé? tem que comprar uma dessas...".
Logo depois, outro campista, "seu" João, com seu cachorrinho no colo, veio também admirar a Safari e fazer perguntas sobre economia, valores, estabilidade, etc. Disse que possui uma Kombi, na qual viajou até Ushuaia. Ficamos de conversar mais detalhadamente sobre suas viagens.
Após o jantar, assistimos a um filme e fomos dormir.

Conheça melhor a Safari


Para conhecer melhor a Safari, o único Motor Home produzido em série no Brasil, visite www.macamp.com.br/safari.htm
e também acesse:
http://br.groups.yahoo.com/group/safaristas/

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

27/jan/08 - Domingo





Acordamos às 6h, tomamos café e ficamos conversando bastante pela manhã. Parou de chover mas o tempo permanece frio e nublado e está ventando bem. Fui à uma venda próxima ao camping e comprei creme de leite e jornal. Após o almoço, dormimos e depois tomamos um café pra espantar o friozinho que não dá trégua. Durante o lanche, decidimos retornar para SP. Levantamos acampamento e pegamos a estrada às 20h.
Fizemos uma boa viagem, com a Safari tendo um bom comportamento no trecho de descida da Serra da Mantiqueira, com os pneus apresentando um bom grip e segurança na pista molhada. Fizemos uma parada no Leite na Pista mas tudo estava muito caro e decidimos jantar em SP mesmo, onde chegamos às 23 h.
Graças a Deus, tivemos mais um bom período de viagem de férias. O bondoso Deus nos guardou a entrada e a saída. Somos gratos a Ele por tudo.

26/jan/08 - Sábado








Acordamos às 5h e fomos tomar café na Padaria Lareira, abastecemos (a Safari) no posto do Carrefour Limão e, completando o tanque, atestamos que a Safari fez 8 Km/l com média de 80Km/h no trajeto Rio-SP. Lá vamos nós, novamente, para a estrada, terreno que a Safari mais gosta e nós vamos juntos. Partimos para Campos do Jordão pelo sistema Ayrton Senna - Carvalho Pinto sem qualquer anormalidade, tudo dentro da mais perfeita paz. Na subida da Serra da Mantiqueira, subida muito forte, foi em segunda marcha em boa parte do trajeto, porém sem forçar nem o motor nem o câmbio, sem pressa, só curtindo o visual da Mantiqueira.
Chegamos ao CCB e fomos bem recebidos pelo guarda camping Enoque, que nos falou que não recebe seus honorários desde agosto/07, que o camping está bem largado e que ninguém acampa aqui desde julho/07, quando 13 campistas passaram a temporada de inverno. Estamos sozinhos no camping!!
Nos instalamos, preparamos um bom almoço e tiramos um cochilo. Depois, um café da tarde para espantar o frio que veio com a chuva que não cessa. Acordamos com uma motociclista perguntando sobre o camping. Disse-lhe para conversar com o Enoque.O jantar foi arroz com brócolis, salada e bife acebolado acompanhado de um bom vinho.
Aqui o camping não tem vigia (pediu demissão após 12 meses sem receber seus honorários), nem qualquer outro funcionário, além do Enoque. A área do camping é muito bonita, com muitas Hortênsias e o barulhinho gostoso do riacho que margeia a estrada criam um clima ainda mais bonito. O salão, grande, bonito e bem construído, está inacabado e sequer foi inaugurado; está sem uso, fechado. Há um equipamento abandonado e depenado no fim do camping. Trata-se de um Turiscar para 6 pessoas (não dá para identificar o modelo). O camping está em bom estado de conservação; tem apenas uma lâmpada para iluminar o local de acampar. O Enoque colocou gas para esquentar a água do chuveiro, que está funcionando bem. Não parou de chover nenhum momento sequer e, após um filme, fomos dormir à meia noite.

25/jan/08 - Sexta




Após o café da manhã, conversamos bastante com o Beto, proprietário da Safari azul, nosso vizinho de camping. Ele acha que a cuba da pia do banheiro da Safari esquentou devido ao fato de a Safari estar desnivelada. Não sei. Bom, de qualquer forma, já está tudo arrumado pra deixarmos o Rio.
A Safari azul do Beto é ano 1986, número de série 346, que pertencia a uma firma de engenharia cujas cores eram branca e azul (daí a cor da Safari). A firma encomendou à KG para ser pintada nessas cores e serviria de moradia para 2 engenheiros que supervisionariam obras. Ela rodou pouco, cerca de 37 mil Km e mais da metade dessa kilometragem já foi com o Beto, que a comprou há cerca de 7 anos, sendo seu segundo dono. O aspecto dela está bem judiado.
Conversei bastante também com o "seu" Luiz, motorista aposentado, ex-proprietário de MH grande (ônibus), que precisou vender para terminar de construir a casa. Agora, pretende comprar uma Safari ou um Bongo e sair viajando pelo Brasil novamente.
Almoçamos no Recreio Shopping e, às 13h, deixamos o Rio com destino a São Paulo. Nossa estada aqui no Rio foi rápida e deu-se mais em razão de conhecermos as áreas do CCB do que em conhecer as belezas naturais do Rio. Não me sentia seguro em sair com a família para fazer o circuito turístico do Rio. Quando me animava com a idéia, o coração apertava e então eu desistia. Foi uma pena mas não me senti seguro mesmo.
Bom, sem nenhum arrependimento, resolvemos retornar a SP pela BR 101, que passa a cerca de 2 Km atrás do CCB, tomando o sentido de Santos. Essa decisão deu-se em razão do fato de que para pegarmos a Dutra (BR 116), deveríamos sair do Recreio dos Bandeirantes, atravessar boa parte do caótico trânsito do Rio e pegar a Linha Amarela para, só depois, entrar na BR 116. Entendemos que era melhor evitar essa rota. Pegamos a BR 101, passamos por Campo Grande e daí entramos à direita por uma via que nos levou à BR 116 já na altura do Belvedere, logo antes da Serra das Araras e fizemos o restante do trajeto pela Dutra mesmo.
Quem me deu essa dica foi o Harold, em Parati e, para nós, foi muito boa. Quem sai de São Paulo em direção ao Rio, para o CCB do Recreio dos Bandeirantes e deseja evitar chegar ao Rio pela Avenida Brasil, linha amarela, etc., a dica é: venha pela BR 116 (Dutra) e logo após a descida da Serra das Araras, fique atento a indicação para entrada à DIREITA com indicação a CAMPO GRANDE e entre sem medo. Siga as placas em direção a Campo Grande e depois a BARRA DA TIJUCA. Não tem como errar, é bem sinalizada. Você vai pegar trânsito urbano que flui sem maiores problemas, com muitos postos de combustível e, lá mais adiante, você vai entrar na BR 101 (Rio-Santos), que também tem boa sinalização e o fluxo natural do tansito vai lhe levar até lá. Na volta, basta fazer o caminho inverso. Foi o que fizemos e foi muito bom, sem qualquer dificuldade ou estresse.
A viagem foi tranquila com a Safari tendo boa desenvoltura e as crianças ora dormindo ora jogando PS2. A Safari subiu a Serra das Araras sem qualquer dificuldade ou sustos. Nas paradas nos Postos da rede Graal, a curiosidade era geral, todos torciam o pescoço para ver que "Kombi diferente era aquela", chegando a ser engraçado notar a reação das pessoas ao admirarem a Safari.
Chegamos a São Paulo às 20h15 e fomos jantar em um restaurante da praça de alimentação do Carrefour; fizemos umas comprinhas básicas e retornamos pra casa. Após o jantar, tivemos a idéia de aproveitar o último final de semana de férias pra conhecer o CCB de Campos do Jordão. Mateus e André preferiram ficar na casa da vó Enilda e ficar brincando com as primas e nos deixaram ir sozinhos, Nira e eu, porque estavam com saudades da vó e das primas. Hoje, 25 de janeiro de 2008, São Paulo completa 454 anos.

24/jan/08 - Quinta

Acordamos às 8h e, após o café, fomos conhecer a praia fronteira ao CCB. É praia de tombo, perigosa e bem na saída do camping há uma placa advertindo os campistas sobre a praia.
A boa notícia é que o sol reapareceu e isso é muito bom. O André, que desde a chegada, ontem, fez amizades, já está brincando no Playground e o Mateus continua ligadão no PS2. Tem sido assim o tempo todo: não desgruda do PS2. Conversamos bastante com ele acerca disso, que era bom jogar video game mas ele precisava sair da Safari, fazer novas amizades, etc. Mas estava difícil. Ele ainda estava muito eufórico com o presente que ganhara no natal.
Enquanto tomava um solzinho, resolvi tirar a lama acumulada na Safari, da viagem Ubatuba - Rio.
Aqui no CCB do Recreio há mais duas Safaris. Uma é Touring toda branca, com placas de Magé-RJ, aparentemente foi bem mexida internamente, pois não tem banheiro e os armários são industrializados (Móveis Itatiaia, de aço), a cama é cama mesmo (não é sofá-cama), seu toldo lateral é um plástico azul sustentado pelas pontas e seu proprietário não se encontra no camping.
A outra é uma Safari 1986, azul e branca bem judiada, com muitos podres e ferrugem e com toldo lateral inteiriço. Seu proprietário é o Beto.
À tarde, tomamos coragem e fomos, de ônibus circular da linha 702 até o Barra Shopping ( o 703 também servia). Lemos no Guia 4 rodas 2007 que uma das coisas mais detestáveis no Rio era a forma como os motoristas conduziam os coletivos. Só de ler, já dá pra arrepiar. Porém, quando se entra num desses muitos coletivos, quem ARREPIA é o motorista mesmo!! É horrível!! Os caras são anormais, vão no limite de tudo; vocÊ sai do coletivo com as pernas tremendo!.
Bom, chegamos sãos e salvos ao Barra Shopping e o Mateus queria muito comer um lanche do Bob's já com o André não tem muita conversa; o negócio dele é mesmo feijão e arroz! Esse negócio de lanche, salgadinho, etc. não é com ele. Assim sendo, fomos todos jantar no Bom Grillê. Por volta das 21 h tomamos o circular 703 e retornamos ao CCB. Sobrevivemos a um passeio ao Barra Shopping ( e aos motoristas de ônibus do Rio)!

23/jan/08 - Quarta




Após o café, começamos a arrumar a Safari para a viagem. Na saída do CCB, não sabíamos ao certo pra onde ir (de novo). Pensávamos em conhecer o CCB de Curitiba - PR mas acabamos indo conhecer o do Recreio dos Bandeirantes - RJ. Um parada para almoço no centro de Ubatuba em um restaurante com boa comida e bom preço. A viagem prosseguiu debaixo de um tempo fechado, alternando momentos com chuva mais fina e mais forte.
Durante o trajeto, a Safari superou sem qualquer dificuldade o piso molhado e irregular, as ondulações, curvas, subidas e descidas. Quanto mais se viaja, mais aumenta a confiança no veículo bem equipado e com boa manutenção preventiva.
Trata-se de um exemplar que foi muito bem cuidado até aqui e que merece continuar sendo bem cuidado e tendo manutenção periódica. É um carro valente com motor confiável que nos leva pra onde queiramos ir.
Chegamos ao CCB do Recreio às 19h debaixo de chuva e muito vento frio. Fomos procurar um local mais abrigado do vento e da chuva. Como não havia, nos instalamos ao lado de uma outra Safari, que era do Beto. Colocamos uma lona plástica azul que serviu como fechamento do toldo para nos abrigar da ventania e da chuva que vinha do mar. Assim fizemos e ficamos bem protegidos.
Jantamos na cantina do CCB e, na hora de pedir o refrigerante, a atendente nos sugeriu ULA-ULA (não sabíamos do que se tratava). É mais um desses muitos refrigerantes genéricos que há no mercado. Experimentamos e não gostamos!
Dormimos à meia noite e, durante a noite, percebemos que a cuba da pia do banheiro da Safari estava com uma mancha escura. Quando toquei, estava muito quente e isso me preocupou muito. Resolvi desligar a geladeira e amanhã vou ver o que é.
Naturalmente, não consegui dormir.

22/jan/08 - Terça




O dia amanheceu sem chuva,mas também sem sol. Aproveitamos para ir à praia com as crianças e brincamos bastante. Após o almoço, fomos de ônibus com as crianças na livraria Nobel (de novo) comprar livros e tomar sorvetes. Na volta, com a chuva, o vento frio e a previsão prometendo mais frio e chuva, resolvemos retornar a São Paulo amanhã pela manhã.
Jantamos na cantina do CCB (R$ 15,00 para 2 pessoas).
À tarde, conversamos bastante com nossos vizinhos de camping, o Chico e a Bete, de um Motor Home Mercedes 310 muito bem equipado. Eles nos deram uma torta de maçã que estava simplesmente uma delícia.

21/jan/08 - Segunda

Acordamos às 9h, tomamos café e fomos até uma loja de materiais elétricos localizada próxima ao camping para comprar um soquete para uma extensão para luz externa na Safari. Choceu o dia todo com vento frio. Enquanto chovia lá fora, só nos restou ficar jogando video game na Safari, enquanto aguardávamos o tempo melhorar.

20/jan/08 - Domingo



Agora, com a família completa, tomamos o café da manhã e partimos novamente para o CCB de Ubatuba, sendo esta a terceira vez que vamos para lá em família. Gostamos muito de lá pois a organização, limpeza e localização do camping são muito boas, além do pessoal que acampa ser também muito simpático.
Quando pegamos a Rodovia Ayrton Senna, o tempo estava chuvoso mas a pista não acumulava água nem estava ventando forte, favorecendo uma viagem agradável, com velocidade de cruzeiro de 80 Km/h.
Paramos para almoçar em Caraguatatuba, às 12h30, e comemos muito bem em um restaurante self-service. Após o almoço, retornamos à BR 101 com destino a Ubatuba. Como não parava de chover, os turistas de fim de semana resolveram subir a serra mais cedo e retornar para suas cidades de origem, o que ocasionou uma grande fila de veículos ao longo da rodovia no sentido contrário.
Chegamos ao CCB e o guarda camping Flaviano nos falou da forte ventanis de ontem e dos estragos que causou a algumas barracas (a ventania que nos pegou ontem à tarde, na Dutra). Foi aí que percebemos o espírito de solidariedade que existe nos verdadeiros campistas: quem estava no camping foi ajudar na retirada dos galhos caídos, na limpeza do camping e, principalmente, ajudando a consertar as barracas avariadas pela ventania, limpando o que era necessário, recolocando toldos, convidando para almoçar em seus trailes ou Motor Homes, enfim, algo muito bonito de se ver. Antes de nos instalarmos, fomos também auxiliar na recomposição de uma carreta-barraca que foi avariada.
Nos intalamos e fomos dormir à meia noite, com o barulho gostoso da chuva que caía lá fora.

19/jan/08 - Sábado






Acordamos bem cedo, preparamos o café na Safari e saímos para explorar o camping. Era 5h30 e estava bem frio lá fora. A impressão que tivemos do CCB de Serrinha foi boa. O camping é bem grande, limpo, organizado,muito arborizado, com várias trilhas que terminam em cachoeiras nas cercanias do camping. Há, também, uma grande variadade de flora. Enfim, é um lugar muito convidativo e que inspira muita paz.
Não nos foi possível contemplar o nascer do sol devido ao tempo nublado. Com o dia já claro, lavamos a Safari e retornamos para a estrada. Levamos 45 min. para percorrer o trecho da estrada de terra, tomando muito cuidado com várias pedras pontiagudas pelo caminho.
A Safari enfrentou muito bem esse trecho e logo retornamos à Via Dutra com destino a São Paulo. Tão logo atravessamos a divisa RJ-SP, paramos no Posto Graal Estrela para troca de óleo do motor e verificar o óleo do câmbio. Enquanto isso, aproximou-se um engenheiro puxar conversa sobre a Safari, perguntando sobre economia, desempenho, conforto, estabilidade, etc. e ficou bem surpreso com o que viu e ouviu, manifestando seu desejo de viajar a bordo de um MH tão logo se aposente brevemente.
Bom, serviço feito, retornamos à Dutra cujo trânsito era normal. A concessionária Nova Dutra, que administra a Via Dutra, tem feito um bom serviço de manutenção e apoio ao usuário. A rodovia apresenta boa sinalização e asfalto muito bom, permitindo um viajar seguro ao usuário.
Um pouco mais à frente, paramos para almoçar no Posto Graal Itatiaia, onde fomos muito bem atendidos. A Rede Graal de postos oferece um atendimento diferenciado a proprietários de Motor Home que estejam em trânsito, chegando a fornecer água e luz. Basta identificar-se e conversar com o gerente do posto que indicará o melhor local para estacionar e os pontos de água e luz.
Após um bom rodízio de carnes, retornamos à Dutra e enfrentamos muitos km de uma forte ventania no período da tarde. A Safari balançava muito com o forte vento, comprometendo a segurança e a dirigibilidade do veículo. Reduzi a velocidade para 60 Km/h mas, mesmo assim, ela continuava jogando muito. Reduzi novamente e mantive 4o Km/h enquanto procurava um local seguro para esperar a ventania passar. Apreciando a bela paisagem lá fora, viam-se plantações inteiras de Eucaliptos sendo varridas pelo forte vento formando como que um balé nas montanhas, o mesmo acontecendo com a vegetação rasteira. Era um espetáculo muito bonito de se ver mas presocupante de se atravessar com uma Safari, cujo centro de gravidade é alto, em um longo trecho descampado.
Mais tarde ficamos sabendo que toda essa forte ventania desceu sobre o litoral norte de São Paulo, atingindo em cheio o CCB de Ubatuba, causando queda de muitos galhos e desarmando várias barracas, levando preocupação aos campistas.
Paramos no CCB Clube dos 500, à margem da Via Dutra e gostamos muito do que vimos. O guarda camping (João) nos recebeu muito bem. Trata-se de um camping grande, bem cuidado, limpo e organizado contando com um bom salão e uma boa piscina para adultos. O ponto negativo ficou para a pouca área sombreada para Motor Home.
De volta à estrada, em Taubaté - SP começou a chover com mais intensidade, deixando a pista escorregadia, o que nos exigiu diminuir a velocidade e redobrar a atenção. Mesmo debaixo de chuva mais forte, julguei muito positivo o desempenho dos pneus Goodyear 185R14C 8 lonas. Eles tiravam bastante água da pista, otimizando o contato da borracha do pneu com o solo e oferecendo segurança e conforto ao dirigir. A Safari "grudava" no asfalto molhado.
Já bem próximo de São Paulo, decidimos fazer uma parada no Rancho da Pamonha para um lanche rápido, mas não estava nada bom.
Chegamos a São Paulo debaixo de chuva e fomos direto pra casa do meu irmão Elder, que havia buscado nossos filhos que estavam no Acampamento. Foi uma alegria revê-los depois de uma semana longe e muitas estórias pra contar de lado a lado. De lá, fomos ao Hipermercado Extra fazer compra para reabastecer a Safari porque a viagem vai continuar. Só que, agora, com a família completa.