quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

02 de Janeiro de 2009





























Acordamos às 6h, tomamos café e, às 7h30, deixamos o CCB de Setiba rumo ao CCB de Cabrália-BA. Pegamos a Rodovia do Sol, sentido Norte e seguimos viagem. A Rodovia do Sol é pedagiada, tem boa pavimentação e belas paisagens em todo o seu percurso.







Passando por Vila Velha, resolvemos entrar para conhecer a orla e gostamos muito do que vimos. Muito bem cuidada, bem sinalizada, bons quiosques, calçada para caminhada e ciclovia. Há vários prédios de apartamentos em construção em toda a orla.







De volta ao trecho urbano com destino a Vitória, é tanto farol (semáforo)e trânsito que acaba não sendo boa opção de viagem seguir por aqui. Mas, como estamos a passeio, sem problemas. Cruzando a ponte, chega-se a Vitória, capital do Estado do Espírito Santo e paga-se mais um pedágio, seguido de um trecho urbano com muitos faróis (semáforos), boa sinalização e asfalto, a não ser um pequeno trecho com asfalto desgastado que causa pequenos tremores na carroceria, mas nada que cause maiores preocupações como pneus estourados, rodas desbalanceadas ou direção desalinhada, nada disso. De resto, viaja-se sem maiores dificuldades em relação à pavimentação da BR 101.







A paisagem é simplesmente bela, com muitas árvores frutíferas às margens da rodovia no trecho capixaba e muitas montanhas que, de acordo com o trecho da estrada, toma formas diferentes.







Paramos para almoçar em um restaurante do Posto Ipiranga na margem direita da BR, no município de São Mateus-ES, uma bom opção de boa comida com bom preço.







Retornando à BR 101, entrando no Estado da Bahia, algo que se repetiu com frequência era a imprudência de muitos condutores em ultrapassagens. Era de impressionar. Mesmo você indicando ultrapassagem perigosa, muitos motoristas inexperientes, apressados ou sem paciência, forçavam desnecessariamente a ultrapassagem colocando vidas em risco.







A viagem se dava de forma tranquila, com a Safari apresentando muito bom desempenho, mantendo boa aceleração e velocidade média de 80 Km/h e consumo de 7Km/litro. Algo que me deixou surpreso foi o fato de a Safari não balançar tanto com o deslocamento de ar provocado pelos grandes veículos que transitam em sentido contrário. Porém, quando ultrapassado por um deles, o deslocamento de ar vindo deles joga a Safari para a direita da pista. Nessas horas,percebi que diminuir a velocidade e segurar firme a direção ameniza bastante esses sintomas.







Aliás. sobre esse assunto, o único momento realmente preocupante foi na travessia da ponte Rio-Niterói. Exatamente no ponto mais alto da mesma, fui ultrapassado por um ônibus pelo lado direito e por um outro do lado esquerdo, ao mesmo tempo, ficando a Safari no meio do "sanduiche". Ali, percebi que iria acontecer algo grave. Apesar de reduzir a velocidade e segurar firme a direção, não teve jeito: a Safari foi jogada para a direita cerca de um metro. Um grave acidente só não ocorreu devido à boa percepção do motorista do ônibus que me ultrapassava pela direita que, tendo reduzido a velocidade e desviado um pouco para a direita, evitou que algo mairo que um susto acontecesse. Realmente, a estabilidade é o maior ponto crítico da Safari, na minha opinião.







A viagem transcorria normalmente debaixo de um forte sol, o que nos obrigou a passar protetor solar No.30 nos braços para evitar queimaduras, quando entramos à direita no município de Eunápolis, deixando a BR 101 e pegando a BR 367, que 64 Km depois, nos conduziria a Porto Seguro e, mais 22 Km, a Santa Cruz Cabrália.







Esse trecho da BR 367 é todo bem pavimentado, porém sem acostamento em sua maior parte, mas a viagem se dá sem qualquer problema.







Ainda no trecho baiano da BR 101, existe um festival de má sinalização. Exemplos: a) não existem placas indicativas de curvas sinuosas ou acentuadas; b) não existem placas indicando as distâncias entre as cidades; c) existem placas indicando LONGO TRECHO EM DECLIVE quando, na verdade, tratam-se de LONGAS SUBIDAS!!! Coisas da Boa Terra!







Voltando a Porto Seguro, a orla é muito bonita, muito bem cuidade e bem limpa. Aqui estão situados os mais badalados hotéis e pousadas da cidade, onde muitos jovens, em busca de muito agito e balas, encontram o que desejam. Veículos congestionam esse pedaço e abrem seus porta malas com um som digno de trio elétrico mesmo, em volume máximo, cada um com uma música diferente do outro, transformando um local lindo em insuportável e perturbador para quem gosta de apreciar outras belezas.







Passamos em frente ao Camping Mundaí, que sempre li e ouvi falar muito bem. Ele fica exatamente no centro da MUVUCA, em frente aos quiosques que tocavam as músicas em mais alto volume. Não sei se sempre é assim por aqui, mas é exatamente esse o quadro que presenciamos agora.







Alguns Kilômetros depois e já chegamos ao CCB de Santa Cruz Cabrália, que fica do lado esquerdo da pista, no sentido de quem chega, na Praia de Arakakaí. Fomos bem recebidos pelo guarda camping José Carlos, que nos mosrou os locais disponíveis para estacionarmos a Safari. Tão logo chegamos, já fomos procurar um local para jantar, pois já são 18h (horário local - na Bahia não tem horário de verão)no nosso relógio biológico, são 19h, ou seja, quase 12 horas de viagem para cobrir um trecho de 650 Km que nos separam do CCB de Setiba-ES.







Dionísio, que está em um belo e bem conservado Solimar com placas de Curitiba, da TURISCAR, nos indicou o restaurante GARATÉIA que, segundo ele, tem boa comida e ótimo preço. Fomos, comemos e confirmamos que realmente é muito bom memso. Guarde esse nome: GARATÉIA.







Retornamos ao CCB com barriga cheia e satisfação garantida. Arrumamos a Safari, tomamos banho e o cansaço chegou. Aí, foi só esticar o corpo e curtir uma boa noite de sono abençoado pelo nosso Bom Deus.

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